Após o desfile da seleção brasileira masculina de vôlei, ouro em Atenas, pelas ruas do Rio, Bernardinho garantiu que continua à frente da equipe. Já Nalbert, Giovane e Maurício encerraram suas participações na seleção.
Compartilhe:
Por Agencia Estado
Após três horas de demonstrações de carinho pelos cariocas, a seleção brasileira masculina de vôlei, medalha de ouro na Olimpíada de Atenas, se desfez hoje durante o desfile em dois carros do Corpo de Bombeiros, sem esconder o cansaço pela comemoração e comovida com as homenagens. Na despedida, duas certezas: o técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, continua à frente da equipe, mas o capitão Nalbert, Giovane e Maurício encerraram suas participações na equipe. No desembarque, Bernardinho manteve o discurso feito em Atenas, quando afirmou que ainda conversaria com o elenco e a família para saber se permaneceria no cargo de técnico. Mas, ao ser indagado se já havia decidido sobre seu futuro, foi enfático e frisou que não pediu demissão do cargo e nem pensa em deixá-lo. "Eu sou o técnico da seleção e quero continuar", afirmou Bernardinho. Em seguida, o treinador voltou a argumentar que vai ouvir os jogadores para saber se estão dispostos a persistirem com o mesmo entusiasmo sob o seu comando. Lamentou ainda as saídas de Nalbert, Giovane e Maurício lembrando que "chega um momento em que alguns precisam sair". Mesmo com a conquista da medalha de ouro em Atenas, Bernardinho optou por não reconhecer a superioridade brasileira sobre as demais seleções. Mas, salientou que se o voleibol fosse praticado na antiga regra, quando existia a vantagem, o Brasil seria "invencível". "No atual sistema todas as seleções ficam equilibradas. O importante foi que sempre tivemos um grande senso de alerta para não sermos surpreendidos", destacou Bernardinho. "Por exemplo, a seleção de basquete dos Estados Unidos é um bando de astros que se reúnem para jogar. Nós somos um grupo de talentos que forma um time." E para saudar a seleção bicampeã olímpica, os cariocas amanheceram no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Já no início da manhã, cerca de 300 pessoas se aglomeravam no saguão do aeroporto, embaladas por duas baterias de escolas de samba. Dividida em dois carros do Corpo de Bombeiros, a seleção deixou o aeroporto às 10h15 percorrendo as principais ruas da capital. Na via expressa Linha Vermelha, atualmente um dos trechos mais violentos do Rio, a carreata foi acompanhada por um intenso cerco policial, com batedores, carros da Polícia Militar, além de um helicóptero. Ao chegar no Centro da cidade, a aparente apreensão cedeu lugar à euforia. Os atletas foram saudados por uma chuva de papel picado vinda dos prédios e pela população que se aglomerou nas ruas. Na Cinelândia, tradicional ponto de manifestação de populares, a seleção foi homenageada por uma banda do Exército, que tocou o Hino Nacional, sob os aplausos de cerca de 200 crianças do projeto VivaVôlei. "É algo indescritível essa emoção e o carinho das pessoas", disse Nalbert, que disputará a temporada 2004/2005 pelo Banespa e, entre abril e maio do ano que vem, ará a atuar na praia. "Estamos muito felizes por tudo isto. Valeu a pena." A Cinelândia também marcou o início do desmanche da seleção. Neste trecho, André Heler, Dante e André Nascimento deixaram a carreata, momentos antes de um dos carros do Corpo de Bombeiros apresentar defeito, obrigando a todos se acomodarem no veículo que sobrou. Em Copacabana, na zona sul, antepenúltimo trecho do desfile, somente permaneceram no carro Bernardinho, Giovane e Nalbert. Neste momento, o pai do técnico, Condorcet, e a mãe do capitão do time, Dilce, subiram no caminhão do Corpo de Bombeiros para acompanharem seus filhos. E em mais uma homenagem à conquista da medalha de ouro, uma salva de tiros de canhão foi disparada do Forte de Copacabana, marcando o início da agem da carreata, que terminaria no Leblon, por Ipanema. "Já tinha vivido essa emoção em 1992, quando conquistamos o ouro em Barcelona. É uma sensação maravilhosa e se pudesse continuaria na seleção", disse Giovane, emocionado, ao final da carreata. "Essa medalha em Atenas me trouxe uma tranqüilidade muito grande, uma sensação de realização e a certeza de que estou me despedindo, sim, da seleção."
Após três horas de demonstrações de carinho pelos cariocas, a seleção brasileira masculina de vôlei, medalha de ouro na Olimpíada de Atenas, se desfez hoje durante o desfile em dois carros do Corpo de Bombeiros, sem esconder o cansaço pela comemoração e comovida com as homenagens. Na despedida, duas certezas: o técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, continua à frente da equipe, mas o capitão Nalbert, Giovane e Maurício encerraram suas participações na equipe. No desembarque, Bernardinho manteve o discurso feito em Atenas, quando afirmou que ainda conversaria com o elenco e a família para saber se permaneceria no cargo de técnico. Mas, ao ser indagado se já havia decidido sobre seu futuro, foi enfático e frisou que não pediu demissão do cargo e nem pensa em deixá-lo. "Eu sou o técnico da seleção e quero continuar", afirmou Bernardinho. Em seguida, o treinador voltou a argumentar que vai ouvir os jogadores para saber se estão dispostos a persistirem com o mesmo entusiasmo sob o seu comando. Lamentou ainda as saídas de Nalbert, Giovane e Maurício lembrando que "chega um momento em que alguns precisam sair". Mesmo com a conquista da medalha de ouro em Atenas, Bernardinho optou por não reconhecer a superioridade brasileira sobre as demais seleções. Mas, salientou que se o voleibol fosse praticado na antiga regra, quando existia a vantagem, o Brasil seria "invencível". "No atual sistema todas as seleções ficam equilibradas. O importante foi que sempre tivemos um grande senso de alerta para não sermos surpreendidos", destacou Bernardinho. "Por exemplo, a seleção de basquete dos Estados Unidos é um bando de astros que se reúnem para jogar. Nós somos um grupo de talentos que forma um time." E para saudar a seleção bicampeã olímpica, os cariocas amanheceram no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Já no início da manhã, cerca de 300 pessoas se aglomeravam no saguão do aeroporto, embaladas por duas baterias de escolas de samba. Dividida em dois carros do Corpo de Bombeiros, a seleção deixou o aeroporto às 10h15 percorrendo as principais ruas da capital. Na via expressa Linha Vermelha, atualmente um dos trechos mais violentos do Rio, a carreata foi acompanhada por um intenso cerco policial, com batedores, carros da Polícia Militar, além de um helicóptero. Ao chegar no Centro da cidade, a aparente apreensão cedeu lugar à euforia. Os atletas foram saudados por uma chuva de papel picado vinda dos prédios e pela população que se aglomerou nas ruas. Na Cinelândia, tradicional ponto de manifestação de populares, a seleção foi homenageada por uma banda do Exército, que tocou o Hino Nacional, sob os aplausos de cerca de 200 crianças do projeto VivaVôlei. "É algo indescritível essa emoção e o carinho das pessoas", disse Nalbert, que disputará a temporada 2004/2005 pelo Banespa e, entre abril e maio do ano que vem, ará a atuar na praia. "Estamos muito felizes por tudo isto. Valeu a pena." A Cinelândia também marcou o início do desmanche da seleção. Neste trecho, André Heler, Dante e André Nascimento deixaram a carreata, momentos antes de um dos carros do Corpo de Bombeiros apresentar defeito, obrigando a todos se acomodarem no veículo que sobrou. Em Copacabana, na zona sul, antepenúltimo trecho do desfile, somente permaneceram no carro Bernardinho, Giovane e Nalbert. Neste momento, o pai do técnico, Condorcet, e a mãe do capitão do time, Dilce, subiram no caminhão do Corpo de Bombeiros para acompanharem seus filhos. E em mais uma homenagem à conquista da medalha de ouro, uma salva de tiros de canhão foi disparada do Forte de Copacabana, marcando o início da agem da carreata, que terminaria no Leblon, por Ipanema. "Já tinha vivido essa emoção em 1992, quando conquistamos o ouro em Barcelona. É uma sensação maravilhosa e se pudesse continuaria na seleção", disse Giovane, emocionado, ao final da carreata. "Essa medalha em Atenas me trouxe uma tranqüilidade muito grande, uma sensação de realização e a certeza de que estou me despedindo, sim, da seleção."
Após três horas de demonstrações de carinho pelos cariocas, a seleção brasileira masculina de vôlei, medalha de ouro na Olimpíada de Atenas, se desfez hoje durante o desfile em dois carros do Corpo de Bombeiros, sem esconder o cansaço pela comemoração e comovida com as homenagens. Na despedida, duas certezas: o técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, continua à frente da equipe, mas o capitão Nalbert, Giovane e Maurício encerraram suas participações na equipe. No desembarque, Bernardinho manteve o discurso feito em Atenas, quando afirmou que ainda conversaria com o elenco e a família para saber se permaneceria no cargo de técnico. Mas, ao ser indagado se já havia decidido sobre seu futuro, foi enfático e frisou que não pediu demissão do cargo e nem pensa em deixá-lo. "Eu sou o técnico da seleção e quero continuar", afirmou Bernardinho. Em seguida, o treinador voltou a argumentar que vai ouvir os jogadores para saber se estão dispostos a persistirem com o mesmo entusiasmo sob o seu comando. Lamentou ainda as saídas de Nalbert, Giovane e Maurício lembrando que "chega um momento em que alguns precisam sair". Mesmo com a conquista da medalha de ouro em Atenas, Bernardinho optou por não reconhecer a superioridade brasileira sobre as demais seleções. Mas, salientou que se o voleibol fosse praticado na antiga regra, quando existia a vantagem, o Brasil seria "invencível". "No atual sistema todas as seleções ficam equilibradas. O importante foi que sempre tivemos um grande senso de alerta para não sermos surpreendidos", destacou Bernardinho. "Por exemplo, a seleção de basquete dos Estados Unidos é um bando de astros que se reúnem para jogar. Nós somos um grupo de talentos que forma um time." E para saudar a seleção bicampeã olímpica, os cariocas amanheceram no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Já no início da manhã, cerca de 300 pessoas se aglomeravam no saguão do aeroporto, embaladas por duas baterias de escolas de samba. Dividida em dois carros do Corpo de Bombeiros, a seleção deixou o aeroporto às 10h15 percorrendo as principais ruas da capital. Na via expressa Linha Vermelha, atualmente um dos trechos mais violentos do Rio, a carreata foi acompanhada por um intenso cerco policial, com batedores, carros da Polícia Militar, além de um helicóptero. Ao chegar no Centro da cidade, a aparente apreensão cedeu lugar à euforia. Os atletas foram saudados por uma chuva de papel picado vinda dos prédios e pela população que se aglomerou nas ruas. Na Cinelândia, tradicional ponto de manifestação de populares, a seleção foi homenageada por uma banda do Exército, que tocou o Hino Nacional, sob os aplausos de cerca de 200 crianças do projeto VivaVôlei. "É algo indescritível essa emoção e o carinho das pessoas", disse Nalbert, que disputará a temporada 2004/2005 pelo Banespa e, entre abril e maio do ano que vem, ará a atuar na praia. "Estamos muito felizes por tudo isto. Valeu a pena." A Cinelândia também marcou o início do desmanche da seleção. Neste trecho, André Heler, Dante e André Nascimento deixaram a carreata, momentos antes de um dos carros do Corpo de Bombeiros apresentar defeito, obrigando a todos se acomodarem no veículo que sobrou. Em Copacabana, na zona sul, antepenúltimo trecho do desfile, somente permaneceram no carro Bernardinho, Giovane e Nalbert. Neste momento, o pai do técnico, Condorcet, e a mãe do capitão do time, Dilce, subiram no caminhão do Corpo de Bombeiros para acompanharem seus filhos. E em mais uma homenagem à conquista da medalha de ouro, uma salva de tiros de canhão foi disparada do Forte de Copacabana, marcando o início da agem da carreata, que terminaria no Leblon, por Ipanema. "Já tinha vivido essa emoção em 1992, quando conquistamos o ouro em Barcelona. É uma sensação maravilhosa e se pudesse continuaria na seleção", disse Giovane, emocionado, ao final da carreata. "Essa medalha em Atenas me trouxe uma tranqüilidade muito grande, uma sensação de realização e a certeza de que estou me despedindo, sim, da seleção."