Essa informação é relativamente simples de ser encontrada: geralmente o tipo de display está incorporado ao nome do produto quando é uma TV. Mas quando não aparece no título (especialmente em caso de monitores e smartphones), dá para achar no descritivo do produto ou no manual, já que essa é uma configuração bem importante.
Mas qual a diferença entre LCD ou LED? A grosso modo, o primeiro tipo tem uma longevidade maior, mas consome mais energia. Já o LED é mais econômico e ambos têm dificuldades em transmitir um “preto verdadeiro”. Tem bastante história por trás – mas você pode pular para a próxima seção se esse resumo já foi satisfatório.
Antes de qualquer um desses dois havia o display de plasma. Foi bem popular em TVs dos anos 2000, mas já sumiu do mercado. Capaz de emitir luz própria, usava gases ionizados para a formação de imagens e acabava consumindo mais energia, com vida útil bem baixa.
O LCD, concorrente da época, trocou esses gases por cristais líquidos – material mais denso que o plasma –, o que reduziu o peso dos dispositivos e barateou o custo de produção. Também adicionou retroiluminação fluorescente de cátodo frio (também chamada de CCFL), o que melhorou a transmissão de imagem.
Tempos depois, surgiram as telas que trocaram essa luz fluorescente ao fundo por díodos emissores de luz (LED, na sigla em inglês), mas ainda mantendo os cristais líquidos. Elas chegaram com o diferencial de ter um de pequenas luzes ao fundo do aparelho. Elas acendem, atravessam o cristal e assim transmitem a imagem no visor. Dessa forma, o LED é visto como um subtipo de LCD.
Em outras palavras: qualquer TV de LED é de LCD, mas nem toda televisão LCD é de LED – especialmente as mais antigas.